O gabinete do primeiro-ministro reafirmou, este sábado, que o Governo «não ordenou por via alguma» qualquer investigação a Bernardo Bairrão e que «não teve nem tem acesso» a quaisquer documentos «supostamente elaborados» pelas secretas ao ex-administrador da TVI.
Numa nota enviada aos órgãos de comunicação social, o gabinete do primeiro-ministro afirmou que o Governo «não ordenou por via alguma aos Serviços de Informação da República qualquer investigação nem informação sobre o dr. Bernardo Bairrão ou qualquer outro cidadão».
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O Governo «não teve nem tem acesso a quaisquer documentos supostamente elaborados no passado» pelos Serviços de Informação da República sobre Bernardo Bairrão, refere ainda o gabinete de Pedro Passos Coelho.
Na sua edição deste sábado, o semanário «Expresso» escreve que «um elemento do Governo próximo de Pedro Passos Coelho recolheu informações junto dos serviços de informação sobre Bernardo Bairrão, o nome escolhido para secretário de Estado-adjunto da Administração Interna».
O jornal já tinha noticiado em edição anterior que o primeiro-ministro tinha mandado recolher informações sobre o ex-administrador da TVI numa altura em que Bernardo Bairrão ainda constava da lista de secretários de Estado a nomear, notícia que foi desmentida pelo ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.
A edição de hoje do jornal mantém e reafirma as notícias anteriores, escrevendo que «o recurso às secretas foi uma das muitas diligências». De acordo com o jornal, que não identifica fontes, Pedro Passos Coelho recebeu, no dia 27 de junho, a «primeira informação oral sobre Bernardo Bairrão». O «Expresso» afirma que o SIS tinha elaborado um documento, em 2009, «sobre a relação de Bairrão, José Eduardo Moniz, e a TVI com a nova televisão privada de Angola».
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