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Catarina Martins diz que programa da coligação "é preocupante"

Coordenadora do Bloco de Esquerda diz que a preocupação social manifestada por Passos Coelho e Paulo Portas “não pode ser levada a sério”

Na opinião da coordenadora do BE, os líderes da coligação PSD/CDS-PP “vivem na ilusão de que podem continuar a enganar as pessoas, mas as pessoas lembram-se que, em 2011, prometeram dar tanto e acabaram por tirar quase tudo a quase toda a gente”. Para Catarina Martins, o programa apresentado pela coligação governativa, “é mal feito, sem números, improvisado, com vários dados bastante preocupantes e com uma ideia destruidora” da Segurança Social. Catarina Martins acusou também a coligação PSD/CDS-PP de esconder “alguns dados no seu programa, nomeadamente aquilo que já se comprometeram a fazer em Bruxelas, ou seja, cortar 600 milhões de euros em pensões”. Catarina Martins lamentou ainda o facto de o programa da coligação no Governo, “não apresentar uma única medida e uma única palavra para as famílias com menos recursos financeiros”.

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A coordenadora do Bloco de Esquerda afirmou na quinta-feira à noite, em Portimão, que o programa da coligação no Governo “é preocupante”, e que a preocupação social manifestada por Passos Coelho e Paulo Portas “não pode ser levada a sério”.

“Passos Coelho e Paulo Portas mostram uma preocupação social hoje que depois do que fizeram em quatro anos não pode ser levada a sério”, disse aos jornalistas Catarina Martins, à margem da apresentação dos candidatos do Bloco de Esquerda (BE) pelo Algarve, em Portimão.

“O engano da coligação é achar que as pessoas em Portugal vão continuar a ser enganadas, mas a realidade é muito mais forte do que qualquer propaganda”, destacou.

“Uma ideia de plafonamento que o próprio PSD em 2007 reconhecia que obrigaria a uma injeção na segurança social de nove mil milhões de euros, mais a alienação do fundo de capitalização, portanto uma ideia destruidora da Segurança Social”, sublinhou.

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Para a coordenadora do BE, o programa da coligação “apresenta o caminho da bancarrota, com a ideia da privatização dos mais variados setores da economia, com a entrega a privados de mais responsabilidade nos campos da educação, saúde e apoio social”.

“É fazer Parcerias Público Privadas (PPP) para garantir rendas a privados de todas as funções do Estado, e esse é o caminho da bancarrota”, frisou, acrescentando que “este é o caminho que Portugal já conhece e que endivida mais o país, com a dívida a crescer ao ritmo de 1,5 milhões de euros a cada hora”.

A lista de candidatos do BE pelo círculo eleitoral de Faro, é liderada por João Vasconcelos, professor, porta-voz da Comissão de Utentes da Via Infante de Sagres (A22), na luta contra as portagens naquela via do Algarve.

O segundo lugar na lista é ocupado pela independente Leónia Norte, advogada, oriunda de Olhão seguida por José Moreira, professor universitário e dirigente do Sindicato Nacional do Ensino Superior.

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