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Secretas: Bloco quer tudo esclarecido até «às últimas»

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Serviços secretos nacionais transmitiram sinais preocupantes

O Bloco de Esquerda considerou esta quarta-feira que os serviços secretos nacionais transmitiram sinais preocupantes sobre o respeito do Estado de Direito democrático e adiantou que exigirá que todas as suspeitas sejam esclarecidas até às últimas consequências.

As posições do Bloco de Esquerda foram assumidas pela deputada Cecília Honório em declarações à agência Lusa, depois de o secretário-geral dos Sistemas de Informação da República Portuguesa (SIRP), Júlio Pereira, ter sido ouvido ao longo de mais de duas horas em reunião da Comissão de Assuntos Constitucionais.

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Com a audição de Júlio Pereira, a Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais concluiu uma série de audições a responsáveis de entidades directa ou indirectamente envolvidas na suspeita de acesso indevido a um conjunto de telefonemas feitos pelo jornalista Nuno Simas por parte de elementos ligados aos Serviços de Informações Estratégicas de Defesa (SIED).

Cecília Honório começou por defender um acompanhamento especial do Presidente da República, Cavaco Silva, sobre o actual estado dos serviços de informações em Portugal.

Depois, para futuro, deixou um conjunto de avisos aos responsáveis dos poderes institucionais nacionais. «O estado actual dos serviços de informações deram a todo o povo português sinais muito preocupantes. O Bloco de Esquerda exige que tudo seja esclarecido até ao fim e que sejam tiradas todas as consequências do que sucedeu», declarou a deputada do Bloco de Esquerda, numa referência aos casos recentes que envolveram altos responsáveis do SIED.

Na perspectiva de Cecília Honório, «não é possível que se repitam em Portugal situações de utilização de serviços de informações para uma grande empresa ou que a vida de um jornalista possa ser vasculhada».

«Em nome das garantias que a democracia continua a exigir, o Bloco de Esquerda manterá a fiscalização sobre esta matéria e pensará em novas iniciativas legislativas para que o regime democrático português possa viver sossegado relativamente ao futuro dos serviços de informações», acrescentou.

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