O anunciado candidato presidencial Sampaio da Nóvoa assinala o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas no Brasil, reforçando o papel da língua portuguesa e criticando o "drama da emigração forçada" de jovens quadros portugueses.
"Estamos a desperdiçar a nossa maior riqueza: as pessoas, os jovens qualificados, tudo aquilo que verdadeiramente nos pode fazer sair da crise em que estamos. É uma realidade inaceitável, absolutamente intolerável, que não pode deixar nenhum de nós indiferente. É um desperdício provocado por políticas cegas, de vistas curtas, sem inteligência e sem capacidade de compreender e antecipar o futuro", afirmou Sampaio da Nóvoa à agência Lusa, a partir de Brasília.
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Sampaio da Nóvoa, recorde-se, ganhou visibilidade mediática quando presidiu às comemorações do Dia de Portugal há três anos, em 2012. O candidato presidencial dedicou, na altura, as primeiras palavras do discurso do 10 de Junho aos portugueses desempregados a viver "situações de dificuldade e de pobreza".
Este ano, Sampaio da Nova voltou a destacar o "drama da emigração forçada". Uma situação que considera ter sido "sempre o pior" da história de Portugal e que, agora, é "infelizmente" o presente do país.
"Falta visão e liderança, capacidade de mobilização dos portugueses feita com confiança e esperança. É para isso que me candidato a Presidente da República, para juntar, unir os portugueses em torno de causas maiores."
O ex-reitor da Universidade de Lisboa, de 60 anos, apresentou a sua candidatura presidencial a 29 de abril, no Teatro da Trindade, na capital. Conta com o apoio dos três antigos presidentes da República - Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio -, que estiveram nas cerimónias de apresentação da sua candidatura em Lisboa ou no Porto.
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