O líder do PS/Açores, Carlos César, afirmou esta sexta-feira que o apoio institucional da sua estrutura será dado ao candidato à liderança dos socialistas que assumir um compromisso mais firme em relação à autonomia regional, noticia a Lusa.
Carlos César, presidente do Governo Regional dos Açores, falava aos jornalistas no final de um encontro com o candidato à liderança do PS Francisco Assis, que durou cerca de 50 minutos.
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Sábado, pelas nove da manhã, será a vez de Carlos César se reunir com o candidato à liderança do PS, António José Seguro, concluindo então o processo de auscultação prévia antes de decidir quem apoia institucionalmente o PS/Açores nas eleições directas de 22 e 23 de Julho.
Sobre estes encontros com Assis e Seguro, o líder do PS/Açores disse que visam «percepcionar qual a ideia que têm sobre a região autónoma e sobre as políticas que o PS deve desenvolver nesta sua nova fase de oposição ao nível das autonomias regionais».
«O PS/Açores não comerceia lugares, não tem um entendimento aparelhístico destas eleições e não tem pressa em apoiar ninguém para estar na vanguarda do aproveitamento dessa vantagem», afirmou Carlos César.
O presidente do Governo Regional dos Açores disse ainda: «O nosso entendimento é que estes candidatos têm que ter um compromisso programático connosco que se reflicta no futuro desenvolvimento das regiões autónoma no que respeita ao estatuto, à revisão constitucional, à Lei das Finanças Regionais e obrigações públicas do Estado em relação às autonomias».
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PS/Açores quer ter a certeza de que candidatos são empenhados
De acordo com Carlos César, «o PS/Açores quer ter a certeza se ambos os candidatos serão líderes empenhados na defesa dos Açores e das autonomias regionais».
«Se algum desses candidatos não apresentar esses candidatos formal e concreto, não merecerá o nosso apoio. Se apenas um deles apresentar esse compromisso, será ele o escolhido. Se ambos o apresentarem, pois teremos mesmo que decidir qual o que apoiamos», declarou.
Interrogado se o PS/Açores vai apoiar em bloco um dos candidatos, Carlos César deu uma resposta com carga humorística: «Ainda não chegámos a essa fase de centralismo democrático».
Carlos César disse conhecer bem quer Seguro, quer Assis, que considerou oferecerem boas alternativas aos militantes socialistas, mas que a estrutura dos Açores «quer saber se ambos os candidatos se inserem no compromisso global» com a região autónoma.
«Nós vamos detalhar com ambos os candidatos alguns pormenores que consideramos importantes, porque o PS tem grandes responsabilidades e há processos e documentos nesta legislatura essenciais em termos de coesão social e também porque em alguns casos se exigirá maioria qualificada» na Assembleia da República, especificou.
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