A coordenadora do Bloco de Esquerda admitiu que o seu partido falhou dois objetivos: não ganhar nenhuma Câmara e não evitar maiorias absolutas.
Catarina Martins admitiu que o partido "tem muito a aprender no trabalho autárquico" e que fica com uma "presença modesta nas autarquias".
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No entanto, acrescentou, o "BE cresceu nestas eleições em número de votos e em eleitos".
O Bloco de Esquerda tem acrescidas responsabilidades depois destas eleições autárquicas."
Uma das vitórias locais sublinhadas pela coordenadora bloquista foi a eleição de Ricardo Robles em Lisboa, depois de o BE assegurar a conquista de um mandato (7,13% de votos), criticando indiretamente o resultado do PCP (9,56% e dois mandatos) e a eleição de João Ferreira, que também é eurodeputado.
Tudo indica que o BE tem o seu vereador em Lisboa e que grande trabalho que o Ricardo Robles fez (...) Será a garantia de um vereador de esquerda a tempo inteiro na Câmara de Lisboa", disse, antes de confirmada a eleição do seu candidato.
Sobre a relação com os "parceiros" de Governo, Catarina Martins prometeu que os bloquistas estão agora "determinados desde já para as negociações do Orçamento do Estado".
Questionada sobre o resultado do PSD nestas eleições, disse apenas que "o PSD terá de fazer a sua própria análise".
Nós vemos que a direita no seu conjunto perdeu, sendo que o PSD perdeu mais. O facto de no país se ter provado que era possível um caminho diferente de empobrecer todos os dias também fez o seu caminho nas autárquicas."
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