A candidatura de Cavaco Silva decidiu responder aos ataques de que tem sido alvo nos últimos dias sobre a ligação do actual Presidente da República ao caso BPN.
Candidatura de Alegre responde a Cavaco às 20h
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Numa declaração aos jornalistas, sem direito a perguntas, Alexandre Relvas acusou o adversário Manuel Alegre de «desespero de causa» e «baixa política», numa «campanha de ataques pessoais» e «insinuações infundadas».
« Cavaco Silva nada tem a esconder. Todo o seu comportamento se pautou por critérios da mais estrita ética, legalidade e transparência», afirmou.
Admitindo que o candidato «colocou parte das suas poupanças no BPN», o ex-director de campanha frisou que o fez também «noutros bancos».
«Pagou a totalidade dos impostos nos termos da lei. Cumpriu escrupulosamente todos os deveres de cidadão, sem qualquer privilégio ou favorecimento», garantiu, lembrando que Cavaco declarou todo o seu rendimento e património ao Tribunal Constitucional. «Cumpriu assim todas as obrigações legais», reforçou.
Para Alexandre Relvas, em campanha eleitoral, «não pode valer tudo». «Uma democracia adulta não pode pactuar com a insinuação, a intriga e a mentira. A baixa política é um atentado moral à democracia», criticou.
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A candidatura de Cavaco Silva está convencida que «os portugueses não se revêem» nesta «forma de fazer política» e partiu para o ataque: «Este tipo de ataques, especialmente quando quem os desfere sabe que está a ser desonesto, não podem deixar de merecer por parte dos portugueses o mais profundo repúdio.»
Acusando os adversários de «desviar as atenções do essencial» sobre o BPN, o candidato pede que as responsabilidades sejam apuradas e que se explique o investimento feito após a nacionalização do banco.
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