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Defensor Moura diz que Cavaco já não é «aquela virgem pura»

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O candidato presidencial Defensor Moura disse hoje que é importante que as pessoas que vão votar em Cavaco Silva saibam que «já não têm aquela virgem pura que se anunciava e que o marketing promovia».

Durante uma conferência/debate que decorreu na Universidade da Beira Interior, na Covilhã, e questionado por um dos oradores sobre as acusações que fez sobre Cavaco Silva, Defensor Moura garantiu que não falou do que vem nos jornais mas sim de coisas que se passaram com ele directamente.

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«Porque do BPN toda a gente sabe», justificou, acrescentando que aquilo que conhece da actuação de Cavaco Silva, e das quais tem documentos, é referente às comemorações do Dia de Portugal em Viana do Castelo, em 2008, quando Defensor Moura era presidente de Câmara.

«Houve duas ou três actuações da Presidência da República que denunciam falta de isenção, favorecimento de amigos e correligionários e denunciam despesismo», acusou.

Segundo o candidato, foi obrigado «a fazer uma tenda para as comemorações do Dia de Portugal que custou 165 mil euros para usar durante uma hora e meia».

«No ano seguinte, numa câmara PSD, fez-se na mesma a tenda para o Dia de Portugal mas quem pagou foi a Presidência da República, quando em Viana do Castelo foi a câmara que pagou», condenou.

Defensor Moura acusou ainda a Presidência da República de Cavaco Silva de o ter quase obrigado «a contratar a mandatária da juventude, que era fadista, para fazer um espetáculo» que iria custar 91 mil euros.

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«Acabei por fazer um espectáculo com seis mil euros com cantores lá da minha terra que são tão bons como a Katia Guerreiro», sublinhou.

Para o deputado socialista, «por mais respostas que haja sobre o negócio do BPN não se vai resolver a questão porque a confiança é como um vaso quando se parte: pode colar-se muito bem mas fica sempre lá o risco».

«O candidato Cavaco Silva pode ser reeleito mas já vai ser reeleito com o risco. As pessoas que vão votar nele já sabem que ele não é aquela figura», realçou.

As eleições presidenciais estão marcadas para 23 de Janeiro e concorrem a Belém Cavaco Silva, Defensor Moura, Francisco Lopes, Manuel Alegre, Fernando Nobre e José Manuel Coelho.

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