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Presidência da República teme estar vigiada pelo Governo

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Fonte da Casa Civil estranha declarações recentes de elementos do Partido Socialista

A notícia faz manchete do jornal «Público» e promete colocar um ponto final na «silly season» antes das campanhas eleitorais para as legislativas e as autárquicas. Segundo o jornal, a tensão entre Belém e São Bento está mesmo a subir de tom.

O título baseia-se em declarações de uma fonte da Casa Civil, que se mostra indignada com algumas declarações proferidas por elementos do Partido Socialista relativas à eventual ajuda de assessores de Cavaco Silva à elaboração do programa eleitoral do PSD.

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«Uma coisa é encontros em actos públicos, em que as pessoas são filmadas, outra coisa são encontros com amigos. Como sabem? Será que os assessores do Presidente estão sob vigilância do Governo ou do PS? Como têm acesso a essas informações? Será que em Belém passámos à condição de vigiados?», diz a fonte, que não é identificada.

São questionadas as declarações dos dirigentes socialista José Junqueiro e Vitalino Canas, denunciando que havia assessores de Cavaco Silva a participarem na elaboração do programa do PSD. «Se isso se confirmar, se Cavaco Silva autorizar, há uma clara interferência na campanha eleitoral», disse Junqueiro ao «Público», acrescentando que «a Casa Civil do Presidente da República não pode ser parte» da estratégia de um partido.

Entretanto, o vice-presidente do PSD, José Pedro Aguiar Branco desmentiu qualquer colaboração de assessores do Presidente na elaboração do programa e da estratégia eleitoral.

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