O presidente do Conselho Nacional do CDS-PP afirmou hoje que o órgão máximo centrista entre congressos está convencido de que é possível renovar a atual maioria, em coligação com o PSD, principalmente porque "o PS não merece".
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"Este projeto é, sobretudo, um projeto de convicção, em nome de Portugal, que visa oferecer uma proposta ao país e aos portugueses de uma solução de governação maioritária para os próximos quatro anos", declarou Telmo Correia, já na madrugada de quinta-feira, na sede lisboeta dos democratas-cristãos, "até porque", do ponto de vista do CDS-PP", existe uma razão principal, "como sublinhou este Conselho Nacional: o PS não merece essa governação".
O Conselho Nacional do CDS-PP aprovara antes a proposta de coligação pré-eleitoral com o PSD para as próximas eleições legislativas, com apenas uma abstenção, entre os 134 membros reunidos.
A coligação terá órgãos próprios de coordenação política e os dois partidos manterão grupos parlamentares separados. Democratas-cristãos e sociais-democratas comprometem-se também a dialogar para apoiar "um candidato em comum" às presidenciais de 2016, "preferencialmente após as legislativas".
"Não tenho nenhum tipo de dotes divinatórios sobre o futuro dos calendários políticos. Os partidos estabeleceram hoje um calendário e expressaram claramente a sua preferência. É o que está escrito e eu acho percetível. Preferencialmente, essa discussão será feita só depois das eleições legislativas", limitou-se a dizer Telmo Correia, questionado sobre a nuance do texto comum entretanto aprovado.
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"A expetativa do CDS e da coligação, obviamente, é de ganhar mandatos e lugares e não de os perder. Não fizemos uma discussão na base de perder mandatos ou lugares, mas sim na base de os ganhar e reproduzir resultados", afirmou.
Pouco tempo antes tinha sido o Conselho Nacional do PSD aprovou hoje por unanimidade a proposta de coligação com o CDS-PP para as eleições legislativas.
O documento com os termos dessa coligação que foi aprovado pelo Conselho Nacional do PSD refere que os dois partidos "apresentar-se-ão às eleições legislativas em listas conjuntas, com o objetivo de continuar a oferecer a Portugal um projeto político de esperança e responsabilidade, com estabilidade política".
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