O líder do CDS-PP, Paulo Portas, destacou esta terça-feira que a aprovação de propostas de revisão constitucional exige uma votação de dois terços dos deputados, o que implica «um acordo PS e PSD», noticia a Lusa.
«Os portugueses sabem, só há revisão constitucional se houver dois terços, isso implica PS mais PSD. Mas se têm que chegar a um acordo para que é que fazem esta zaragata?», questionou.
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Paulo Portas, que falava aos jornalistas à margem de uma visita à Escola Secundária Doutor António Carvalho de Figueiredo, em Loures, disse que, sobre as propostas do CDS-PP, falará «no momento adequado».
«Também já o disse, o discurso e a proposta social do CDS é diferente daquela que apresentou o PSD, e isso vai notar-se quando apresentarmos o nosso projecto», disse.
O líder democrata-cristão voltou a criticar a oportunidade para uma revisão constitucional, defendendo que não é «boa ideia» estar a discutir «poderes do Presidente da República em plena eleição para o Presidente da República».
«Lembro que o Presidente da República jura a Constituição, é legítimo que alguém pergunte, qual?», frisou.
A comissão política do PSD aprovou esta terça-feira o projecto de revisão constitucional do partido.
Após a entrega de um projecto na Assembleia da República, as restantes bancadas têm um prazo de 30 dias para entregar as respectivas propostas.
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