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«Louçã vai na peugada de Salazar»

CDS quer ser ficar à frente do BE e PCP e faz ataque cerrado à esquerda

O objectivo do CDS é ser a terceira força política nestas Eleições Legislativas. Portas já o tinha afirmado, o director de campanha, João Rebelo, confirmou-o depois aos jornalistas que acompanham a comitiva do partido. Mas nem seria preciso. Nos discursos do líder são bem vincadas as críticas ao partido do Governo e os avisos sobre as intenções da «extrema-esquerda», com particular enfoque para o Bloco de Esquerda.

Esta tarde, num comício em Vila Pouca de Aguiar, a voz não faltou ao líder do CDS para criticar os principais adversários. A iniciativa anterior, uma arruada que deveria ter tido lugar às 15:30 foi cancelada porque Portas estava com problemas na voz e precisou mesmo de tratamento médico. Mas às 17:00, quando subiu ao palco, foram bem sonoras as criticas, chegando Portas a dizer que «Louçã vai na peugada de Salazar».

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«Desconfiem de quem diz que não vai baixar impostos ou que os vai deixar como estão», começou por dizer, lembrando que nestes 4 anos, «o PS subiu todos os impostos».

E deixou o aviso: «Há partidos que além de subir impostos ainda querem tributar os telemóveis. Quem tributava os isqueiros era Salazar e o doutor Francisco Louçã vai-lhe na peugada», afirmou Portas, curiosamente num comício realizado no mercado, situado na Praça 25 de Abril. «Eles tributam tudo. Coitadas das empresas e trabalhadores deixem-nos em paz».

O líder do CDS referia-se a uma medida proposta no programa eleitoral do Bloco de Esquerda, que aliás já tinha abordado no debate televisivo.

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Outra das medidas do BE criticadas foi a das nacionalizações. «A última foi a do BPN. Custou 2500 milhões de euros, que deveriam ter ido para ajudar as pequenas e médias empresas», disse.

«Os erros de Sócrates»

Por terras de Trás-os-Montes, Portas assinalou os erros do primeiro-ministro José Sócrates na área da Saúde: «Não se pode encerrar urgências sem dar alternativas efectivas aos idosos, sobretudo aos mais doentes que vivem nas aldeias», afirmou.

O outro erro apontado tema ver com as listas de espera de consultas e cirurgias e Portas voltou a pedir que haja contratualização com privados «para que os doentes não continuem à espera».

Ainda na área da Saúde, o líder do CDS lamenta que «seja preciso um aluno ter mais de 18 valores para entrar no curso de Medicina» e que haja «dois mil portugueses a ter de ir estudar para o estrangeiro», enquanto «o país tem falta de médicos». Por isso, Portas compromete-se a «aumentar as vagas de Medicina e a abrir uma nova faculdade».

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