Paulo Portas quer que os médicos prescrevam medicamentos pelo princípio activo e apelou à ministra da Saúde que viabilize essa solução.
O líder do CDS lamenta que existam idosos que saem das farmácias sem medicamentos por falta de dinheiro.
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«Eu conheço casos e é por isso que o meu apelo à ministra da Saúde é: abra os olhos. Eu conheço casos de idosos que estão a chegar às farmácias e que saem de lá sem o remédio, porque não têm dinheiro», disse Portas, citado pela Lusa.
«Estas pessoas não podem ser sacrificadas por uma política cega, que em vez de prescrever o princípio activo, e aí conseguia-se poupar no desperdício mas protegia-se o doente, a receita continua a ser muitas vezes por marca. Que é prejudicado muitas vezes é o doente e nem sequer o estado fica a ganhar com isso», acrescentou.
O líder do CDS relembrou que o partido tem apresentado, ano após ano, propostas para a prescrição de medicamentos pelo princípio activo e por unidose, que têm sido inviabilizadas pelo parlamento.
Paulo Portas prometeu ainda apresentar no Parlamento uma proposta no sentido de permitir a actualização das pensões de reforma mais baixas: pensão rural, pensão social e pensão mínima.
«Quarta-feira levamos ao parlamento essa mudançazinha na lei, porque eu entendo que haja contenção e que haja esforço, sobretudo para quem tem mais posses. Agora quem tem pensões de 245, 230 ou 200 euros, ficar com a pensão congelada e nem sequer acompanhar a inflação, isso é uma total insensibilidade social», disse.
«Eu procurarei evitar que isso aconteça. Fiz esse desafio ao primeiro-ministro, ele reconheceu que havia um problema, prometeu mudar a lei. Até hoje não a mudou», lamentou Paulo Portas.
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