O parque de viaturas número dois dos Bombeiros Voluntários de Beja encheu para ouvir Jerónimo de Sousa lançar um repto a mais de trezentos reformados e pensionistas. Um desafio ao “castigo” nas urnas de quem lhes “infernizou a vida” nos últimos quatro anos.
“Vocês têm na mão um instrumento importante, que é o voto. O voto para julgar aqueles que fizeram estas política, designadamente este último governo, este governo do PSD e do CDS, que infernizou as vossas vidas”, disse Jerónimo de Sousa.
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“[O atual governo] rasgou aquele princípio da nossa Constituição da República que reconhecia que a Segurança Social e a proteção social do Estado deve ser direcionada para a infância, para velhice, para o desemprego e para a doença”, reforçou.
“Seria profundamente contraditório que vocês votassem naqueles que estiveram contra vós nestes últimos anos”, apontou. A 4 de outubro, disse ainda, está em causa também a “defesa das futuras gerações”.
Jerónimo de Sousa insistiu no ataque das propostas dos maiores partidos sobre a Segurança Social, realçando que todos pretendem “cortar” direitos, “congelar reformas” e descapitalizar o sistema. Tanto a coligação como o PS.
Entre eles, disse Jerónimo de Sousa, “as semelhanças são mais do que diferenças”.
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