Os pedidos de maiorias absolutas têm sido um dos alvos de campanha de Jerónimo de Sousa. Mas o que faria a CDU se alcançasse aquilo que diz querer negar aos maiores partidos nestas eleições?
“Nós, se tivéssemos uma maioria, mesmo que fosse absoluta, nunca governaríamos sozinhos. Consideraríamos sempre a convergência de democratas e patriotas, incluíndo para um Governo”, garantiu o líder comunista, a meio de uma arruada na Amadora.
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O líder comunista garantiu que “o adversário principal” da CDU “é a política de direita”, mas não resistiu em deixar mais um recado ao líder socialista.
“Eu acho que o PS tem insegurança em relação aos resultados das eleições, porque não fez nada para que este Governo fosse derrotado”, apontou, sublinhando que, “durante quatro anos”, o PS se ausentou da oposição.
Por estas razões, Jerónimo de Sousa garantiu que a campanha da CDU não irá alterar a estratégia seguida até agora, em que as críticas ao PS têm sido constantes.
A arruada na Amadora partiu do centro de emprego da cidade rumo ao palanque montado ao pé da estação de comboios. Uma distância curta, de 350 metros, mas muito participada.
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