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Uma semana e meia de campanha, depois de vários meses na rua, não poupariam ninguém. Não pouparam até, o até agora incansável Jerónimo de Sousa, que, depois de subir mais uma encosta, no Porto, quebrou o tabu do “cansaço”. Na rua de Santa Catarina, assumiu o desgaste, para garantir logo a seguir que acabara de “recarregar as pilhas”.
“Andamos há meses nesta jornada, nesta batalha empenhada em torno das eleições do dia 4 de outubro. E nós, ao longo deste percurso, com muita iniciativa, muita realização, por vezes ficamos cansados. Mas depois chegamos aqui ao Porto, a Santa Catarina, e nós, que estamos cansados momentaneamente, como que carregamos as pilhas”.
E Jerónimo de Sousa, contagiado talvez pelo clima da marcha, muito mais despejado do que o céu, apareceu benevolente, de forma especial em relação ao alvo a que mais tempo dedicou nesta campanha, o PS. Uma resposta também aos apelos de unidade à esquerda, que tem ouvido na rua.
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“Eu não volto a falar do PS outra vez, senão depois vocês transmitem isso e o António Costa fica, enfim, com nervoso”, disse aos jornalistas, a meio da rua. Numa benevolência mais condescende do que sincera, talvez.
"Estamos dispostos a fazer mais do que o caminho que se exige à CDU, mas venham mais para a convergência de democratas e patriotas, demonstrar que o povo não está vencido", garantiu.
“Alguns, olhando aí para as sondagens e para as possibilidades de derrota já estão a pensar como é que podem dar à sola”.
“Com uma garantia que vocês sabem, esta sim irrevogável, é que aquilo que estamos a dizer aqui diremos na Assembleia da República”.
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