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Câmara de Lisboa quer empréstimo com a CGD

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Foi quem apresentou as melhores condições para o empréstimo de 500 milhões

A câmara municipal de Lisboa escolheu a Caixa Geral de Depósitos (CGD)para contrair o empréstimo de 500 milhões de euros no âmbito do plano de saneamento financeiro, escreve a Lusa.

O presidente da Câmara, António Costa (PS), e o vereador das Finanças, Cardoso da Silva (PS), apresentam quarta-feira na reunião do executivo municipal uma proposta para a contratação do empréstimo à CGD, em duas tranches, a primeira de 360 milhões de euros e a segunda de 140 milhões.

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A CGD apresentou a «melhor solução de financiamento, consubstanciada num empréstimo de taxa variável, com um spread de 0,09 por cento e uma comissão de liderança, organização e montagem de 0,007 por cento sobre o montante do empréstimo, equivalente a um custo total de 0,104 por cento sobre a Euribor», lê-se na proposta que vai ser apreciada na reunião de câmara.

Consulta alargada

A Câmara fez uma «consulta alargada» junto de bancos nacionais e estrangeiros, tendo depois convidado 39 instituições de crédito a apresentarem as suas soluções.

No convite, «foi solicitada a cotação para três estratégias de taxa de juro: taxa variável, taxa fixa para a maturidade de cinco anos e taxa fixa para a maturidade global do empréstimo, bem como a apresentação de uma proposta autónoma de cobertura de risco da taxa de juro».

Houve 12 instituições de crédito que subscreveram propostas de financiamento e cobertura, enquanto duas instituições apresentaram apenas propostas de cobertura e outras duas ofereceram condições para o financiamento remetendo para uma negociação posterior as condições de cobertura.

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Depois da análise das propostas, «considera-se que é vantajoso para a CML optar pela taxa de juro variável, devendo ser analisadas, oportunamente, estratégias de cobertura que minimizem a exposição da CML face ao risco da taxa de juro».

A Caixa Geral de Depósitos, a Goldman Sachs International, o Deutsch Bank, o Millenium BCP em consórcio com o DZ Bank, o Barclays Bank e o Banco Efisa em consórcio com a Lehman Brothers subscreveram propostas com um custo total «considerado favorável».

Nova negociação

Foram depois encetadas negociações com estas entidades «visando a melhoria das condições iniciais apresentadas, nomeadamente em termos de perfil de reembolsos e condicionantes de cobertura da taxa de juro associada ao próprio financiamento».

A Caixa Geral de Depósitos foi posteriormente considerada a melhor solução de financiamento.

O presidente da Câmara tem explicado que se tratam de dívidas em contencioso litigioso, que a autarquia pode ou não ser obrigada a pagar.

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