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Carmona receia desemprego de 1.400 funcionários

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Estava prevista a integração dos trabalhadores a recibos verdes

O ex-presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues manifestou-se esta segunda-feira «bastante preocupado» com a possibilidade de cerca de 1.400 trabalhadores da autarquia a recibos verdes ficarem desempregados, adiantando que a sua integração estava prevista pelo anterior executivo.

A situação destes funcionários é debatida esta segunda-feira em plenário pelo Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML).

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Em entrevista ao Rádio Clube Português, o ex-presidente e candidato independente nas eleições intercalares de 15 de Julho afirmou que a autarquia da capital tem cerca de 1.400 trabalhadores a recibo verde «há muito tempo» e lembrou que o anterior executivo, a que presidiu, criou um «quadro privado de pessoal» para combater a precariedade de emprego.

Segundo Carmona Rodrigues, este quadro privado «estava para entrar em vigor no segundo semestre deste ano», adiantando que «estava tudo preparado para abrir concurso para se admitirem essas pessoas, que a partir de um de Julho ficariam numa situação nova que garantia maior protecção».

«É mais uma consequência desta interrupção governativa», disse, referindo-se à queda do executivo, no início deste mês, após a renúncia de todos os vereadores da oposição (PS, CDU, Bloco de Esquerda e CDS) e da maioria dos eleitos do PSD, que provocou a convocação de eleições intercalares.

Na entrevista, Carmona Rodrigues responsabilizou o executivo liderado por João Soares (PS/CDU) pela situação do município, em «ruptura financeira», de acordo com um relatório recentemente conhecido.

«Não me podem acusar de despesismo», frisou, adiantando que fez «vários cortes», nomeadamente no pagamento das horas extraordinárias, deslocações, estadas e propaganda.

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