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Carlos César pede maioria absoluta para o PS

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Novo presidente do partido também deseja um novo Presidente da República, com um exercício «apartidário». E admite «erros» nos anteriores governos PS, sem nunca falar de José Sócrates

O presidente socialista também se referiu às presidenciais. Sem nomear nenhum candidato preferencial, exige apenas que o próximo Presidente da República «entenda o valor da inovação e da mudança» e dê «legitimidade» ao cargo com um exercício «apartidário».

O novo presidente do PS quer o partido a governar sozinho, sem coligações. Para isso, pede desde já uma maioria absoluta nas próximas legislativas.

«Pedimos a maioria absoluta dos votos nas próximas eleições porque o estabelecimento de compromissos interpartidários para a governabilidade tem grandes fragilidades no nosso país».

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Carlos César não acredita que os restantes partidos sirvam aos interesses dos socialistas. Porque «PCP e BE são a esquerda que só tem sido útil à direita» e porque, à direita, «há partidos a mais e social-democracia e democracia-cristã a menos».

Para o ex-presidente do Governo Regional dos Açores, um novo Governo não poderá fazer da austeridade «um pensamento único» ou uma «restrição transversal». Mas admite que esta poderá significar «uma medida de boa gestão», num equilíbrio entre «poupança e eficiência», desde que «não colida com a dignidade humana».

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Carlos César, que foi eleito presidente com 985 votos favoráveis em 1001 no total, sublinhou ainda que houve «erros» na governação do PS durante o tempo de José Sócrates, sem, no entanto, referir o nome do ex-primeiro-ministro, que se encontra em prisão preventiva.

«É certo que a governação socialista, em momentos como os da seleção de investimentos e de gestão da dívida, não foi isenta de riscos e de erros, mas dela indiscutivelmente resultaram relevantes benefícios económicos e sociais para a generalidade da população e das regiões».

«Precisamos de um Presidente que reabilite a perceção perdida, nos dois últimos mandatos [de Cavaco Silva], de que em Belém mora, tem que morar, um presidente de todos os portugueses», afirmou.

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