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Ferro Rodrigues: PS voltará ao diálogo após eleições

Cabeça de lista por Lisboa diz que agora é tempo de «avançar» para «a vitória»

O ex-secretário-geral do PS Ferro Rodrigues e cabeça de lista por Lisboa defendeu que os socialistas devem manifestar disponibilidade para o diálogo depois das eleições, mas agora o tempo é de «avançar» para «a vitória».

«Depois das eleições, e de acordo com os resultados, mais uma vez deveremos manifestar uma disponibilidade para o diálogo, com sentido de Estado e pondo acima de tudo o interesse nacional, e estou certo que assim será, mas agora é tempo de avançar com determinação e coragem para a vitória», defendeu Ferro Rodrigues.

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Com a «grande emoção» de voltar a um congresso socialista sete anos depois de abandonar a liderança do PS, Ferro Rodrigues dirigiu-se ao secretário-geral, José Sócrates, «com a autoridade» de quem já o criticou.

«Reconhecendo os teus esforços e a tua determinação, é, sem hesitação que estou a teu lado neste momento tão difícil e tão decisivo para Portugal», disse.

Ferro Rodrigues, que foi embaixador de Portugal na OCDE, cargo de que pediu a exoneração para poder ser cabeça de lista do PS por Lisboa , disse poder «testemunhar a estupefação com que a crise foi recebida à escala internacional», o «apreço com que em muitas capitais e organizações internacionais foi visto o esforço reformista do Governo».

«Posso testemunhar o reconhecimento que existe pela coragem do primeiro-ministro José Sócrates, tão frequentemente vilipendiado», afirmou.

«Estou convencido de que a história te vai dar razão nas tuas preocupações reformistas. A história mostrará que a razão não está nos corporativismos e nos populismos que querem capturar o nosso país e a história começa em junho», acrescentou.

Ferro Rodrigues defendeu ser «fundamental não apenas que os sacrifícios sejam distribuídos de forma socialmente justa, mas que não se ponham em causa as bases do tardio mas importante modelo social» português.

«As portuguesas e os portugueses não podem permitir que as revindicações históricas da direita portuguesa, sem coragem para as impor quando teve frequentemente maiores absolutas, sejam levadas à prática a coberto e em cumplicidade com exigências internacionais que alguns não só aceitam como desejam», defendeu.

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