O líder do BE desvalorizou este domingo as críticas de Joana Amaral Dias, que manifestou desagrado por Louçã ter explorado politicamente um convite feito à militante «bloquista» para que integrasse as listas de deputados do PS, refere a Lusa.
«Acho lamentável utilização que Louçã deu ao convite do PS»
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A perspectiva do líder do BE é outra: «A Joana Amaral Dias escolheu, na sua inteira liberdade, telefonar à TVI e dar a notícia. E houve milhões de pessoas que souberam porque ela quis, e tinha o direito de o fazer. Portanto, não é uma questão de alarido, é de respeito pela sua própria posição».
Sublinhou que só falou «depois de a TVI ter dado a notícia pela boca da Joana Amaral Dias», relativamente a factos que classificou como «muito confirmados».
Quanto ao episódio que desencadeou a crítica de Joana Amaral Dias, o coordenador do Bloco de Esquerda observou: «O PS fez mal em fazer o convite, ela fez bem em rejeitar».
No Porto, Francisco Louçã assinalou ainda «diferenças fundamentais no combate à fractura social» entre os programas do BE e do PSD, numa declaração a poucas horas do seu debate com Manuela Ferreira Leite, que acusou de querer «entregar o ouro ao bandido».
O coordenador do Bloco de Esquerda e a presidente do Partido Social-Democrata enfrentam-se às 20:45, na TVI, no âmbito da série de debates televisivos relacionados com as próximas eleições legislativas.
«Ao avaliar os programas do BE e do PSD, vemos diferenças que são fundamentais no combate à fractura social. O PSD pretende privatização da saúde, facilidade aos privados na Segurança Social, ou seja, pretende entregar o ouro ao bandido», disse Louçã antes de abrir no Porto o colóquio Internacional «Porto - Direitos contra direitos, entre a propriedade e a Partilha».
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