Mais do que os nomes que estão em cima da mesa, o PSD aponta para um perfil à hora de definir o critério de escolha do primeiro presidente da União Europeia: «Um coordenador».
«Numa perspectiva de quem defende a importância relativa das instituições comunitárias e dá uma importância especial à Comissão, parece-me óbvio que interessa mais o perfil de um coordenador do Conselho Europeu do que propriamente de um presidente do Conselho Europeu», disse o deputado social-democrata Carlos Costa Neves, em declarações à agência Lusa.
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Para este ex-eurodeputado, «normalmente os primeiros nomes postos em cima da mesa normalmente não têm vencimento». «Têm havido dois perfis de nomes: um menos afirmativo, elementos com menor peso político, outros com maior peso político, o que tem a ver com o país de proveniência e com funções já exercidas. O debate está a ser feito muito à volta disso», afirmou.
Os Chefes de Estado e de Governo da União vão reunir-se na quinta-feira para decidir quem ocupará os cargos emblemáticos de presidente e chefe da diplomacia da UE. Para já, o favorito para o primeiro destes cargos é o chefe do governo belga, o democrata-cristão Herman Van Rompuy, apoiado por Paris e Berlim, segundo fontes diplomáticas, citadas pela Lusa.
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