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Dados do PIB "põem em causa execução orçamental", diz PS

Economia cresceu menos do que o previsto no terceiro trimestre deste ano, o que é "preocupante" para os socialistas, que advogam que os números "tornam ainda mais evidente a absoluta necessidade" de mudar de política

João Galamba assinalou que "o terceiro trimestre inclui o período de campanha eleitoral", e considerou que está demonstrado "o quão desajustada era a euforia de PSD e CDS com a sua narrativa de retoma e de crescimento e de aceleração do crescimento", assim como "as acusações que faziam ao PS de ser incapaz de reconhecer o sucesso do país". "Os receios apresentados pelo PS, esses sim eram inteiramente justificados", sustentou.

Os dados da evolução da economia no terceiro trimestre apontam para uma "desaceleração do crescimento" que põe em causa a execução orçamental e torna urgente uma mudança de política económica, defendeu esta sexta-feira o Partido Socialista. 

"Estes dados são preocupantes, põem em causa a execução orçamental e os números do Governo e tornam ainda mais evidente a absoluta necessidade de mudar de política económica o quanto antes. Estes dados mostram, de facto, que a política económica que vinha a ser seguida não estava a resultar", declarou o deputado João Galamba aos jornalistas, no Parlamento.

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De acordo com os dados do INE hoje divulgados sobre as contas nacionais no terceiro trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto registou uma variação nula em relação ao trimestre anterior ano e aumentou 1,4% em termos homólogos.

Segundo João Galamba, "a economia portuguesa parece ter entrado numa fase de desaceleração do crescimento económico, com uma estagnação do crescimento económico entre o segundo e o terceiro trimestres de 2015".

"Só há três países piores e Portugal voltou a divergir da União Europeia. É francamente preocupante, e mostra que Portugal precisa de forma urgente de uma alteração de política económica que possa dinamizar a economia e o emprego, coisa que hoje não está a acontecer"

Já o PSD contesta esta teoria, alegando que o défice de 2,7% "é cumprível", mesmo com os dados hoje divulgados sobre o desempenho da economia portuguesa. 

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