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O debate entre Passos Coelho e António Costa nas rádios começou com o tema Europa. O secretário-geral do PS foi o primeiro a ser questionado e demarcou-se da atitude do Syriza na Grécia. Embora também defenda uma viragem de página na austeridade, diz que não defende a via do confronto como Alexis Tsipras. Passos Coelho tentou colá-lo à linha Syriza, mas Costa demarcou-se. E o líder da coligação Portugal à Frente bateu-se pela posição que Portugal adotou na negociação europeia. Faria exatamente o mesmo.
"Os Governos não podem fazer perante a Europa um discurso mais livre prometendo as pessoas aquilo que a realidade não lhes consente. Para responder aos problemas fazem exatamente como governo português fez. Não precisamos de nenhum revisionismo."
E logo a seguir passou para o plano nacional, dizendo que Passos Coelho foi além da troika porque quis.
"Não foi Europa que obrigou Passos a ter esta política, quis ir além, com sacrifícios que não seriam necessários na lógica europeia".
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