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PS quer Novas Oportunidades na AR

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Passos Coelho apelidou programa de «credenciação à ignorância» e socialistas querem ver o tema debatido

A comissão permanente da Assembleia da República debate quinta-feira o programa Novas Oportunidades a pedido do PS, que quer saber «porque razão está hoje» o PSD contra aquele programa, escreve a Lusa.

«O PS optou por pedir um debate sobre as novas oportunidades por considerar que as palavras ontem (segunda-feira) do líder do PSD são palavras, essas sim, que revelam uma enorme ignorância do processo e do esforço de qualificação que milhares de portugueses têm vindo a desenvolver», afirmou a vice-presidente da bancada do PS Ana Catarina Mendes, em declarações aos jornalistas no final da reunião da conferência de líderes.

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Na segunda-feira, o líder do PSD, Passos Coelho, anunciou a intenção de pedir uma auditoria externa ao programa Novas Oportunidades que classificou como «uma mega produção que mais não fez do que atribuir um crédito e uma credenciação à ignorância».

A deputada Ana Catarina Mendes frisou que o programa é elogiado por instituições internacionais «como a UNESCO», que já é alvo de «uma avaliação por parte de uma prestigiada universidade portuguesa» e que «é coordenado pelo ex-ministro da Educação Roberto Carneiro».

«Por isso mesmo importa que se esclareçam os portugueses e que o PSD explique por que razão está hoje contra um programa de tamanha importância em Portugal no que diz respeito ao esforço da qualificação daqueles que optam por ter uma segunda oportunidade», defendeu.

Quatro outros debates vão estar na ordem do dia da comissão permanente: o segundo sobre a situação económica e social, pedido pelo PSD, o terceiro sobre a «recessão e o impacto orçamental» pedido pelo CDS-PP, um quarto sobre «a antecipação das medidas na área da Justiça», pedido pelo BE e o último sobre «a situação no hospital de São Marcos» em Braga, um exemplo, de acordo com o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, das consequências «gravíssimas» para os utentes e profissionais das parcerias público-privadas na área da Saúde.

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Cada grupo parlamentar terá quatro minutos em cada um dos debates e o Governo sete minutos.

À saída da reunião, o deputado do PSD Pedro Duarte sustentou que atualmente Portugal «é o único país do mundo desenvolvido em recessão», o que «prova» que os problemas do país «não tem a ver com a crise internacional».

O líder parlamentar do CDS-PP Pedro Mota Soares justificou a proposta para debater a recessão da economia portuguesa afirmando que «é essencial confrontar o Governo com todas as previsões» que fez e «agora com a realidade dos números» e o respectivo impacto nas contas públicas.

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