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Exército tem quatro generais em falta

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Reduziu ainda em 2470 o número de efectivos desde Fevereiro

O Exército português tem actualmente quatro generais em falta nos seus quadros tendo reduzido em 2470 o número de efectivos desde Fevereiro, mês de entrada em vigor do Orçamento de Estado para 2011.

A informação foi prestada à Lusa pelo porta-voz do Exército no dia em que o Estado-Maior do Exército realizou as cerimónias comemorativas do Dia da Brigada de Reacção Rápida, em Tancos, e na véspera do dia em que deveria atingir os objectivos definidos para a redução dos seus efectivos no âmbito do plano de contenção acordado com a «troika».

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De acordo com o tenente-coronel Jorge Pedro, os quatro generais em falta, um tenente-general e três majores-generais, reportam-se aos cargos de Comandante Operacional das Forças Terrestres, Director Coordenador do Estado-maior do Exército e de Serviço de Pessoal e Aquisições.

«Os cargos ou não estão a ser desempenhados por ninguém, ou estão a ser desempenhados por oficiais de patente inferior ou em acumulação de funções», observou.

Segundo disse à Lusa o porta-voz do Exército, o despacho 4131 datado de 28 de Fevereiro de 2011 apontava para a redução de 1956 efectivos naquele ramo das Forças Armadas até 30 de Setembro, tendo aquele responsável feito notar que «não só aquela resolução quantitativa foi já cumprida como ainda foram reduzidos mais 514 militares relativamente ao efectivo» que tinha no início da implementação da resolução.

«Chegaremos ao dia 30 de Setembro com uma redução global de 2470 efectivos, o que significa que a partir de amanhã teremos um total de 12 425 profissionais no Exército, quer a contrato quer em regime voluntário», precisou.

O Chefe do Estado-Maior do Exército, General Pinto Ramalho, presidiu hoje à cerimónia de comemoração do 6.º aniversário da criação do Dia da Brigada de Reacção Rápida, no Escola de Tropas Pára-quedistas em Tancos, Vila nova da Barquinha, tendo deixado uma palavra de «estímulo e consideração» aos militares da Brigada que neste momento cumprem as suas missões no âmbito da participação externa de Portugal, afirmando ter «confiança» na sua capacidade operacional.

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