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Escutas a Sócrates destruídas fora de prazo

Escutas ao primeiro-ministro só foram destruídas em Maio porque estavam associadas a um processo errado

As escutas às conversas de José Sócrates com Armando Vara, referentes ao caso TVI, afinal não foram destruídas em Abril, segundo ordem do Supremo Tribunal de Justiça. Algumas sobreviveram até Maio, mas por engano.

As gravações foram encontradas num caso já arquivado, o «caso Banif», resultante de uma queixa-crime apresentada pelo Estado angolano contra três portugueses, por burla qualificada na aquisição de acções daquele banco.

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De acordo com o jornal I, o Tribunal de Instrução Criminal de Aveiro não cumpriu a ordem de destruição de todas as cópias e certidões com as conversas e os resumos das transcrições das escutas. Assim, as conversas entre Sócrates e Armando Vara vaguearam pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), tendo depois sido remetidas para Lisboa.

Esses documentos já foram entretanto destruídos. Paulo Brandão, juiz presidente da Comarca do Baixo Vouga, explica que, em relação às escutas, falta apenas receber os despachos do próprio procurador-geral da República, que não podem ser destruídos, mas dos quais já não constam as menções às conversas com o primeiro-ministro, cujas escutas foram consideradas nulas.

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