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Vistos gold: «É preciso evitarmos masoquismos»

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Ministro da Economia espera que as autoridades façam o seu trabalho e diz que não tem «nenhum tipo de simpatia» por comportamentos de corrupção. No entanto, não quer que o programa de atribuição de vistos dourados seja, em si mesmo, visto como mau. «Atraiu já mil milhões de investimento»

Uma coisa são «tentações» em que as pessoas podem cair, como é o caso da alegada corrupção nos vistos gold que levou à detenção de várias pessoas ligadas a três ministérios. Outra coisa é a utilidade e a eficácia do programa de atribuição de vistos, que já atraiu mil milhões de euros de investimento para Portugal. O ministro da Economia, em entrevista no Jornal das 8 da TVI, fez questão de separar as águas: «É preciso evitarmos masoquismos».

«Quero saudar o facto de o Ministério Público e as autoridades fazerem o seu trabalho de uma forma eficaz. O facto de processo levar a desenvolvimentos – e que não deve merecer um comentário da minha parte, porque devemos respeitar as autoridades e a Justiça -, não deve funcionar como estigma para o programa de vistos gold, que já atraiu mais de mil milhões de euros em investimento em Portugal e tem posto Portugal no mapa por boas razões».

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Daí que o ministro entenda que «é preciso evitarmos masoquismos». «Temos programa que está a funcionar e a funcionar bem para atrair investimento para Portugal. E o país precisa de investimento e de investimento estrangeiro», sublinhou.

Pires de Lima realçou que «tentações», de corrupção, «existem em todas as áreas da nossa vida» «Só espero – confesso que não tenho nenhum tipo de simpatia por este tipo de comportamentos - é que as autoridades façam o seu trabalho», rematou.

Na mesma entrevista, conduzida por José Alberto Carvalho, o governante foi questionado, inicialmente, sobre a venda da TAP, cuja privatização foi aprovada esta quinta-feira, em Conselho de Ministros. Defendeu a solução encontrada pelo Governo, dizendo que  «a obsessão por capital nacional às vezes produz as maiores asneiras».

Acabou por não escapar a uma pergunta sobre o episódio ocorrido há uma semana, no Parlamento, de uma intervenção sua que se tornou viral, sobre as «taxas e taxinhas». Respondeu que tem «algum sentido de humor» e que sabe rir-se de si próprio.

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