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«Os apelos deste Governo para um consenso não são estratégia»

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Ministro Aguiar-Branco criticou duramente a postura da oposição perante o Orçamento do Estado, numa altura crítica para o país

O ministro da Defesa, Aguiar-Branco, disse esta sexta-feira na Assembleia da República, que «os apelos do Governo para um consenso não são estratégia de comunicação».

Ao mesmo tempo, neste que é o segundo dia de discussão e posterior votação do Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2014), o ministro criticou duramente a postura da oposição perante um documento importante, numa altura crítica para o país.

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Aguiar-Branco apontou três razões para se chegar a um consenso: «o sistema político tal como hoje o conhecemos, (...) os tempos que vivemos que fizeram de todos os portugueses os seus ministros das Finanças», e ainda ter em conta «que cada discurso é escrutinado, analisado, medido e quantificado».

O governante critica a oposição por ter anunciado há muito tempo o seu sentido de voto no OE2014: «discutir um orçamento com opiniões pré-anunciadas e publicadas nos jornais é como participarmos num jogo com resultado combinado», uma vez que «não credibiliza e reforça a desconfiança das pessoas no sistema político».

O ministro, à parte de opiniões divergente, pediu ainda à oposição que viabilizasse o orçamento: «O óbvio, para os partidos da oposição, é votar contra o Orçamento. O óbvio é criticar o Orçamento. O óbvio é dizer que o Orçamento é obra do Governo e ficar por aí. Não peço que votem favoravelmente um documento com o qual não concordam. Peço que o viabilizem na generalidade, que apresentem propostas alternativas, que o discutam até à exaustão na especialidade».

«Se há coisa que aconteceu foi que esta maioria nunca fugiu à responsabilidade de governar, nunca precisamos de desculpas», enalteceu o ministro.

OE2014: o debate parlamentar AO MINUTO

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