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Legislativas: desculpas de quem se abstém

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Sol ou chuva também podem condicionar a afluência às urnas

Um dia de sol ou de chuva é uma variável que pode condicionar a afluência às urnas, já que parte dos abstencionistas ocasionais alega o factor climático como justificação para não votar, revela Jorge de Sá, professor no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, citado pela Lusa.

O investigador, autor do livro «Quem se abstém?», diz que o estado do tempo é indirectamente referenciado nas respostas dos abstencionistas quando explicam as razões para não votar.

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«Sobretudo se tiverem alternativas mais agradáveis, como ir à praia, passear, ou ficar em casa a ler ou a ver televisão se o tempo for de chuva», refere.

De acordo com a previsão do Instituto de Meteorologia para o continente, no domingo vai verificar-se uma descida de temperatura e o céu vai estar pouco nublado, mas temporariamente muito nublado nas regiões do Centro e Sul, especialmente durante a tarde.

Para os Açores, a previsão vai de céu muito nublado com abertas e chuvas no Grupo Central a aguaceiros fracos no Grupo Oriental e a períodos de chuva no Grupo Ocidental.

A chuva vai estar ausente da Madeira, para onde está previsto apenas céu pouco nublado.

A questão do tempo que vai fazer no dia das eleições afecta sobretudo o grupo dos abstencionistas por razões pessoais ou por comodismo assumido, que representam metade dos abstencionistas ocasionais, os quais, por sua vez, constituem três quartos do total de pessoas que não vota, explica Jorge de Sá.

Os restantes abstencionistas ocasionais alegam questões de política ou de estratégia para não votar, explicando que não se sentem motivados nem esclarecidos ou que a disputa eleitoral não é interessante.

De acordo com o investigador, um quarto do total de abstencionistas corresponde ao grupo dos chamados crónicos, pessoas que se recusam sistematicamente a votar por razões que vão desde a descrença nos partidos e nos candidatos à oposição total ao sistema político.

Nas últimas eleições legislativas, em 20 de Fevereiro de 2005, a abstenção foi de 44,97 por cento, enquanto nas europeias de 07 de Junho deste ano a percentagem dos que não foram às urnas atingiu os 62,95 por cento.

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