As eleições legislativas que decorrem este domingo na Região Autónoma da Madeira começaram dentro da «maior normalidade», disse à agência Lusa do delegado da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Paulo Barreto diz apenas ter recebido três pedidos de esclarecimento do Estreito de Câmara de Lobos e Curral das Freiras onde funcionam mesas de voto nos centros cívicos das respectivas localidades, num espaço aberto onde estão funcionários das juntas de freguesia a ajudar os eleitores.
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Garantiu que tal é permitido por lei, desde que seja garantida a «distinção, para não criar confusão» do apoio que está a ser prestado, o que «parece ser conseguido por estarem afastados a 10-15 metros» das mesas de voto.
O juiz salientou ainda que detectou que «estão muitas pessoas à volta das mesas, candidatos e delegados que têm a missão e direito de fiscalizar» o acto eleitoral.
«O acto eleitoral só decorrerá até ao fim dentro da normalidade se as pessoas da mesa e delegados forem rigorosos na fiscalização», disse.
Paulo Barreto defendeu ainda a necessidade de serem observadas as normas relacionadas com o voto acompanhado e o transporte de pessoas para as mesas e secções, situações que têm sido alvo do maior número de queixas nos actos eleitorais anteriores nesta região.
Alertou ainda os membros que compõem as mesas de voto que o seu papel só termina «depois da contagem dos votos e da acta estar preenchida» para que não surjam suspeitas de irregularidades.
Hoje mais de 250 mil madeirenses são chamados a votar para escolher uma nova composição da Parlamento da região, que integra 47 deputados, um sufrágio do qual resultará ainda o XI Governo Regional.
A este acto eleitoral concorrem nove forças partidárias, a maior participação de sempre desde 1976.
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