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PS centra programa na defesa do Estado Social

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Socialistas recusam «alternativa aventureira da direita liberal»

A defesa do Estado Social, recusando o «imobilismo irresponsável da esquerda conservadora» e a «alternativa aventureira da direita liberal» é uma das promessas eleitorais do PS , que aposta na ideia de «Defender Portugal», noticia a Lusa.

No IV capítulo do programa eleitoral do PS, apresentado esta quarta-feira em Lisboa, os socialistas apontam três «objectivos fundamentais» nas prioridades políticas para a legislatura de 2011-2014, enfatizando o desenvolvimento de políticas sociais.

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«Os portugueses sabem que o PS se bate pela defesa do Estado Social e que foi em nome do futuro da protecção social do Estado que tomou medidas para garantir a sua sustentabilidade e a sua eficiência», lê-se no programa eleitoral socialista.

Nesse sentido, acrescentam, o PS continuará a recusar «com igual firmeza», «tanto o imobilismo irresponsável da esquerda conservadora, que levaria à ruína financeira do Estado Social, como a alternativa aventureira da direita liberal».

Uma alternativa que, segundo os socialistas, preconiza, «com absoluta ligeireza», o recuo da protecção social do Estado, a privatização parcial da Segurança Social, a privatização dos serviços públicos, o fim da gratuidade tendencial do Serviço Nacional de Saúde e o desvio do dinheiro dos contribuintes da escola pública para os colégios privados».

Contudo, acrescentam os socialistas, o PS não comete o mesmo erro que alguns cometeram no passado de «desistir da economia e parar o país» enquanto decorre o processo de consolidação orçamental, apesar de reconhecer que «defender Portugal» no actual contexto internacional «implica trilhar um caminho difícil e exigente», «implica firmeza e determinação» e «coragem política».

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«O PS tudo fará para que o esforço que temos de fazer seja distribuído de forma equitativa e preserve, na medida do possível, os que menos têm e os que menos podem», é referido.

Quatro questões-chave

No programa eleitoral, o PS aponta ainda quatro questões-chave: Justiça e competitividade; inserção dos jovens na vida activa; reabilitação urbana e a reforma da organização do Estado e sistema político.

Recusando ceder à «tentação populista», os socialistas prometem dignificar as instituições, reafirmando a «vontade» de alterar as leis eleitorais para a Assembleia da República e para as autarquias locais.

Nesse sentido, o PS está disponível para «a construção de um consenso» na procura de soluções que procurem diminuir a «excessiva distância, observada sobretudo nos maiores círculos eleitorais, entre eleitores e eleitos».

«É a este nível que é preciso agir de forma a aumentar a visibilidade da função parlamentar, desde o momento da eleição até ao instante da prestação de conta», lê-se no programa eleitoral, que não aponta, contudo, se as soluções devem passar pela criação de círculos uninominais.

Relativamente à regionalização, os socialistas não se comprometem com datas para avançar com o processo, apesar de reafirmarem «a defesa da ideia».

«A realização de um novo e vital referendo sobre a regionalização exige que estejam reunidas as condições políticas favoráveis a um resultado positivo. Para isso, é necessário construir um bloco social maioritário, que sustente nas urnas esta opção e, posteriormente, escolher a oportunidade adequada para desencadear um novo processo referendário», é referido no programa eleitoral do PS.

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