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«A CNE dá tacho a muita gente», acusa Jardim

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Presidente cessante do Governo da Madeira considera que os sucessivos erros na contagem dos votos foram resultado da «incompetência» da Comissão Nacional de Eleições

Um lapso informático na elaboração do edital da Assembleia de Apuramento Geral, esta terça-feira, retirou a maioria absoluta ao PSD e atribuiu mais um deputado à CDU. , repondo os resultados iniciais: 24 deputados e maioria absoluta para o PSD e dois para a CDU. «Há uma Comissão Nacional de Eleições, que é uma herança estalinista da Constituição de 1976, que o PSD da Madeira tem defendido - pelo menos defendia - a sua extinção e que o Governo da República, que sobrecarrega os portugueses com impostos e com outras medidas que não são aceitáveis, no entanto não tem coragem de terminar», afirmou Alberto João Jardim, realçando que a CNE executa tarefas administrativas que cabem ao Ministério da Administração Interna e outras judicativas que competem aos tribunais. O presidente cessante do Governo Regional também não aceita que a responsabilidade pelo erro na recontagem seja da empresa que elaborou o programa informático, conforme afirma a CNE.

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O presidente cessante do Governo da Madeira, Alberto João Jardim, disse esta quarta-feira que o erro na recontagem dos votos das eleições regionais demonstra o «basismo» do país e prova que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) é «inútil» e «incompetente».  

«Eu tinha dito, enquanto a dúvida pairava no ar, que estávamos perante uma coisa bizarra. Não foi bizarro. É uma incompetência. É duma incompetência o que se passou e vem dar-me razão naquilo que eu tenho dito sobre a estrutura eleitoral portuguesa».

O erro foi corrigido duas horas mais tarde

Sobre a hipótese de uma recontagem total dos votos, o presidente demissionário disse que «isso é com os partidos», adiantando, no entanto, que se assim for «chegamos ao mês que vem e ainda andamos a recontar».  

«Eu não sei, isso é com os partidos, eu agora estou fora, não tenho nada com isso. O que eu acho é que tudo o que se passou demonstra o basismo em que este país caiu».

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«Portanto, mais uma vez se provou que esta Comissão Nacional de Eleições é uma coisa inútil e incompetente».

«A Comissão Nacional de Eleições dá tacho a muita gente, a começar por todos os partidos que estão lá metidos. Portanto, aquilo é um miniparlamento», disse, vincando que [os partidos] «têm feito um esforço enorme para ninguém acabar com aquilo e, portanto, têm de arranjar um culpado qualquer».  

«Já quando foi a chachada da Justiça [programa CITIUS], também era sempre uma empresa. As empresas é que pagam a incompetência dos governos».

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