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O presidente cessante do Governo da Madeira, Alberto João Jardim, disse esta quarta-feira que o erro na recontagem dos votos das eleições regionais demonstra o «basismo» do país e prova que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) é «inútil» e «incompetente».
O erro foi corrigido duas horas mais tarde«Eu tinha dito, enquanto a dúvida pairava no ar, que estávamos perante uma coisa bizarra. Não foi bizarro. É uma incompetência. É duma incompetência o que se passou e vem dar-me razão naquilo que eu tenho dito sobre a estrutura eleitoral portuguesa».
Sobre a hipótese de uma recontagem total dos votos, o presidente demissionário disse que «isso é com os partidos», adiantando, no entanto, que se assim for «chegamos ao mês que vem e ainda andamos a recontar».
«Eu não sei, isso é com os partidos, eu agora estou fora, não tenho nada com isso. O que eu acho é que tudo o que se passou demonstra o basismo em que este país caiu».
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«Portanto, mais uma vez se provou que esta Comissão Nacional de Eleições é uma coisa inútil e incompetente».
«A Comissão Nacional de Eleições dá tacho a muita gente, a começar por todos os partidos que estão lá metidos. Portanto, aquilo é um miniparlamento», disse, vincando que [os partidos] «têm feito um esforço enorme para ninguém acabar com aquilo e, portanto, têm de arranjar um culpado qualquer».
«Já quando foi a chachada da Justiça [programa CITIUS], também era sempre uma empresa. As empresas é que pagam a incompetência dos governos».
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