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«É preciso combater excessiva influência da maçonaria no PSD»

Castanheira Barros vai encabeçar uma lista ao conselho nacional do PSD com esse objectivo

O jurista Castanheira Barros anunciou em Coimbra, que vai encabeçar uma lista ao conselho nacional do PSD, visando combater «a excessiva influência da maçonaria e de outras sociedades secretas» no seio do partido.

«Não se trata de uma candidatura de oposição a quem manifestei solidariedade, mas sim de uma afirmação de pluralismo interno que é uma marca do PSD. Trata-se sim de uma lista de combate à excessiva influência da maçonaria e de outras sociedades secretas no seio do partido», afirmou Castanheira Barros em conferência de imprensa.

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Com o lema «Pela social democracia com transparência», o advogado pretende «denunciar a recondução nos cargos de direção na administração pública de maçons do Partido Socialista e a preterição a que têm sido sujeitos militantes de reconhecida competência do PSD, que continuam subordinados hierarquicamente a pessoas da confiança política de José Sócrates ou dos ministros do seu Governo, muitos dos quais sem legitimidade política, por terem sido nomeados ou renomeados após a demissão do último Governo Sócrates».

Em texto divulgado na sessão, Castanheira Barros escreve que «solidariedade não é sinónimo de subserviência, nem maçonaria de competência, pelo que é fundamental que no PSD exista uma consciência crítica que alerte quem está no poder para a necessidade de o exercer por forma a que as escolhas se façam não em função da filiação na loja maçónica A, B ou C, mas sim em função da competência de cada um».

Segundo dados citados pelo jurista, das 1682 nomeações feitas pelo Governo para cargos de confiança política, «apenas 190 são novas nomeações» deste Executivo, verificando-se «962 reconduções de pessoas da confiança política dos anteriores Governos Sócrates».

Castanheira Barros diz que foi desafiado para encabeçar esta lista ao conselho nacional - a eleger no congresso que começa sexta-feira na capital - «fundamentalmente por militantes dos distritos de Setúbal e Lisboa».

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