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«Enterrado o PS», com Passos Coelho «nada mudará»

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, coloca PS e PSD no mesmo saco. Acusa socialistas e sociais-democratas de «afundarem o país»

Na abertura das jornadas parlamentares do PCP, em Setúbal, Jerónimo de Sousa, não perde tempo e lança críticas tanto à esquerda como à direita.

«Na monarquia, diziam os privilegiados da corte: morreu o rei, viva o rei. Nesta República, os privilegiados da situação dizem: morreu o PS, viva o PSD; morreu o PSD, viva o PS, enquanto o país se afunda», afirma o secretário-geral dos comunistas, segundo a Lusa.

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Jerónimo de Sousa apela ao fim do «círculo vicioso» e pede ao povo que não se deixe levar, pois, receia mais do mesmo, ou seja, que «enterrado o PS, a política dos grandes interesses continue, vendendo a ilusão de que mudando o Governo mudará a política». Mas não, para Jerónimo, com o PSD de Passos Coelho «nada mudará».

O secretário-geral acha que um governo social-democrata representaria «a continuação eventualmente mais agravada, mas agora com novos rostos ainda não queimados pela fogueira da política das injustiças sociais e de concentração da riqueza».

Com a crise em pano de fundo e em vésperas do debate no Parlamento das medidas adicionais ao Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), o líder dos comunistas quer mobilizar «as massas populares» para que resistam «ao PEC e às graves medidas de austeridade».

E é a crise que serve de mote a novas críticas a socialistas e sociais-democratas. Acusa-los de «fora da lei». Explica que «estão a governar e a propor medidas que estão contra a Constituição. Estão fora da lei, esta política está fora da lei, fora da Constituição».

Mais diz Jerónimo que «a par do agravamento da ofensiva contra os direitos dos trabalhadores e das camadas mais desfavorecidas, novas ameaças aparecem contra a Constituição e o regime democrático». O PCP é contra a proposta de redução do número de deputados.

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