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«Já assisti em 2003 e 2004 a uma tentativa de decapitação do PS»

Ministro Santos Silva reafirma campanha contra Sócrates e ainda recorda processo «Casa Pia»

Existem «poderes ocultos» empenhados em destruir política e moralmente o primeiro-ministro José Sócrates com o «caso Freeport». Quem o diz em entrevista ao «Jornal de Notícias», é o ministro dos Assuntos Parlamentares, que recordou ainda a anterior tentativa de «decapitação» do PS através do processo «Casa Pia».

«Vou medir as palavras do que vou dizer: já assisti, em 2003 e 2004, a uma tentativa de decapitação do PS e essa tentativa frustrou-se; o PS ganhou as eleições europeias de 2004 e ganhou as eleições legislativas de 2005».

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Sobre a primeira tentativa de «decapitar o PS», a Casa Pia, o ministro refere que «em 2003 apurou-se uma parte importante da verdade: aqueles que foram crucificados na praça pública não tinham absolutamente nada a ver com os crimes infames de que foram acusados».

Já em 2009, «está em curso uma tentativa de assassinato político e moral de José Sócrates», reafirma o ministro.

«Um campanha negra» que visando o primeiro-ministro se transforma «num assunto de Estado».

Sobre o caso Freeport refere ainda: «Sabemos que, em fins de 2004, princípios de 2005, realizou--se uma operação de contornos políticos que procurou associar o então candidato a primeiro-ministro José Sócrates a alegadas ilicitudes associadas com o «caso Freeport». Sabemos agora as condições em que foram fabricadas as denúncias supostamente anónimas que levaram a que fosse produzido um documento que, violando o segredo de Justiça, foi publicado em «O Independente» dois dias antes das eleições de 2005.

«Sabemos quem são as pessoas associadas a essa operação política (realizada em 2004/2005 visando associar o nome do primeiro-ministro ao caso Freeport) e que foram e são adversários políticos do PS».

A referida «campanha negra» consiste no conjunto organizado e sequencial no tempo de fugas de informação e violações do segredo de Justiça que têm por objectivo criar uma nova operação de suspeição em redor do primeiro-ministro. Consiste no facto de essa operação envolver até acusações falsas envolvendo a família mais próxima do primeiro-ministro. Consiste em essa operação ter por base as tais denúncias alegadamente anónimas», remata.

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