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«Madeira não pode continuar alegremente rumo ao abismo»

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Responsável do BE na região critica desvio das contas públicas

O coordenador regional do Bloco de Esquerda na Madeira, Roberto Almada, afirmou este domingo que a região «não pode continuar alegremente rumo ao abismo», criticando a «promoção» internacional que o Governo Regional faz com o desvio das contas públicas, noticia a Lusa.

Roberto Almada falava numa conferência de imprensa após uma reunião do secretariado executivo do BE-M que entre os pontos da agenda de trabalho teve a análise da actual situação política nacional e regional.

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O dirigente bloquista madeirense comentava as afirmações recentes do representante da «troika», que deu conta da derrapagem financeira da Madeira, com um buraco na ordem dos 277 milhões de euros.

«Vivemos uma situação extremamente grave e de bancarrota na Madeira, com uma dívida monumental e uma situação social gravíssima», sublinhou.

O dirigente criticou o Governo Regional por «espatifar dinheiro, sabe-se lá onde», mencionado que a Madeira foi «tristemente corresponsável pela situação a que Portugal chegou».

«A troika diz que a Madeira contribuiu para o resvalar das contas do país. Esta é a promoção que se faz da Madeira no exterior, pela incompetência e irresponsabilidade do Governo Regional, pelo desvario das contas públicas permitido pelo Executivo madeirense ao longo dos últimos 30 anos», argumentou.

Segundo Roberto Almada, a «Madeira não pode continuar alegremente rumo ao abismo», sublinhando que esse será o cenário se o PSD conseguir garantir mais uma maioria absoluta nas eleições de 9 de Outubro.

O anunciado aumento da taxa do IVA para o gás e electricidade anunciado pelo Ministro das Finanças foi outro ponto mencionado pelo dirigente do Bloco de Esquerda que criticou as maiorias do PSD e do PS, respectivamente, na Madeira e Açores, por terem chumbado as propostas apresentadas pelo BE nos parlamento que tinham como objectivo «garantir que, devido a sua situação arquipelágica, tivessem uma taxa mais reduzida, não se reflectindo estes acréscimo».

Estendeu estas críticas ao CDS por apoiar estas medidas de «terrorismo social» que vão contribuir para empobrecer ainda mais os portugueses, sobretudo os residentes na Madeira e Açores.

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