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«Não deixarei que me vençam»

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Sócrates garante não lhe faltar energia, nem coragem para enfrentar «todas as adversidades» e continua a apostar na maioria absoluta

O primeiro-ministro, José Sócrates, garantiu este sábado não lhe faltar energia, nem coragem para enfrentar «todas as adversidades», afirmando-se preparado para lutar para que Portugal tenha uma governação «decente, honesta e à altura das responsabilidade do momento».

O primeiro-ministro e secretário-geral socialista respondia, assim, online a uma das 11 questões colocadas por cidadãos através da página www.socrates2009.pt.

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«Perante todos os ataques que lhe têm sido feitos por parte de alguns meios de comunicação social, não se sentem de alguma forma cansado, ou seja, se ainda sente que capacidades para continuar a governar o nosso país?», perguntou Alexandra Ramalho, aluna de um mestrado de arquitectura. Na resposta, José Sócrates respondeu de forma peremptória: «Não deixarei que me vençam desta forma, não deixarei».

O primeiro-ministro disse ainda ter consciência ser seu dever, por respeito a si próprio e ao cargo que ocupa, dar o seu melhor na governação e estar à altura da confiança que os portugueses depositaram em si. «Não tenho vaidades especiais, mas tenho a vaidade dos homens comuns: gostaria de me apresentar às eleições, e é o que irei fazer, para que nessa altura, os portugueses possam fazer um juízo sobre a minha governação, sobre o seu futuro e sobre o futuro da governação», acrescentou.

Nessa altura, então, «falaremos», salientou José Sócrates, recordando que «numa democracia quem manda é o povo, quem faz as suas escolhas não é mais ninguém a não ser o povo». «Não me faltarão nem energia, nem a coragem para responder a todas as adversidades que a governação moderna nos coloca», insistiu.

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Antes, o primeiro-ministro tinha já respondido a outras questões, seleccionadas entre os 150 vídeos enviados, falando sobre as estratégias para responder à crise, as políticas de apoio à família ou a requalificação do parque escolar.

«Continuo a apostar numa vitória por maioria absoluta»

«Continuo a apostar numa vitória por maioria absoluta do Partido Socialista», afirmou José Sócrates. Porque, acrescentou, os portugueses perceberão quando forem votar que, num momento como aquele que o país atravessa, «devem dar às forças políticas que escolherem condições para governar o país», afirma. «O país enfrenta problemas muito sérios e difíceis. Os próximos anos vão ser anos muito exigentes do ponto de vista da governação», enfatizou o primeiro-ministro e secretário-geral socialista.

José Sócrates não respondeu, contudo, à pergunta que Patrícia Curado lhe tinha colocado directamente sobre se, caso o PS não vença as próximas eleições legislativas com maioria absoluta, escolherá governar sozinho ou pretende estabelecer alguma coligação.

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«É uma pergunta a que nunca respondi ao longo destes quatro anos. Lamento desiludi-la, mas a resposta que vou dar é a resposta clássica», começou logo por dizer o primeiro-ministro. Voltou, porém, a reiterar a sua confiança de que «os portugueses não deixarão de considerar que, para assegurar a governabilidade do país, a melhor solução é darem condições de governabilidade ao Partido Socialista».

«E, tenho a expectativa, a fundada expectativa, que os portugueses reconheçam que demos o nosso melhor ao longo dos quatro anos, que este Governo governou no interesse geral, que fez reformas que são adequadas ao país, que fez reformas que são essenciais ao país para a melhoria no futuro», declarou.

Ao Rafael Ferreira, de 12 anos, que tratou o primeiro-ministro por tu na pergunta que deixou, José Sócrates falou ainda da construção de novos centros escolares, apontando a escola como uma das «preocupações predominantes do Governo».

Já no final, e depois de nunca ter referido a oposição em qualquer uma das respostas que deu, José Sócrates assegurou que o espaço www.socrates2009.pt será sempre «um espaço dedicado à política pela positiva». «Não queremos dizer mal de ninguém, ocupar-nos com os outros», garantiu.

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