A intervenção de Jerónimo de Sousa esta tarde no Parlamento pautou-se pelo tom irónico. O líder do PCP começou por dizer a Passos Coelho: «Desejo-lhe saúde para si e para os seus, mas não desejo boa sorte às políticas que prejudicam os portugueses, os trabalhadores».
E continuou, referindo-se ao imposto esta tarde anunciado pelo Governo: «Ou eu estava distraído, ou não ouvi durante a campanha eleitoral, nem ao CDS, nem ao PSD, dizer que, caso fossem Governo, iriam cortar metade do subsídio de Natal. Se dissessem, talvez o resultado [eleitoral] fosse diferente».
PUB
Na resposta, Passos Coelho garantiu que «as medidas não são contra o país, nem contra os portugueses» e assegurou: «Posso discordar das suas ideias, mas não acusarei nunca o PCP de querer fazer mal a Portugal».
PUB