«Não queira pôr o conta quilómetros a zero». É desta forma que o secretário-geral do PCP aponta o dedo a Pedro Passos Coelho sobre a herança do passado que a que o primeiro-ministro não quer ficar ligado.
Há «um claro indício que também aqui mudou o primeiro-ministro e o Governo e, no essencial, a política vai ser a mesma», acusou Jerónimo de Sousa.
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Passos Coelho quis demarcar-se do anterior Governo e disse que o seu compromisso em relação ao memorando assinado com a troika não é «nenhuma forma de subjugação do Governo».
Passos Coelho assegurou que as «nossas juras relativamente ao memorando resultam apenas do cumprimento é crucial, mas crucial para que Portugal evite ruptura social, uma fase de recessão prolongada com desemprego acentuado como não há memória e que Portugal consiga, ao invés, recuperar credibilidade externa e lançar bases de crescimento da economia».
Ficou a garantia de que «tentaremos a cada dia concretizar o melhor possível os objectivos lá inscritos» e ir para além daquilo que o anterior Governo fez.
Passos Coelho hoje mesmo, no Parlamento, disse que o Governo consegue «suprir as galhas gigantescas» que foram deixadas pelo anterior Governo.
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