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«Qualquer falta de rigor é um perigosíssimo passo para o abismo»

CDS alerta aponta «lição» grega de que «protesto pelo protesto» só prejudica o povo

O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, considerou hoje que «qualquer falta de rigor» é «um perigosíssimo passo para o abismo» e defendeu que a «lição» da Grécia é que «o protesto pelo protesto» só prejudicam o povo.

«A lição que o CDS pensa que todos nós devemos retirar de que, a luta pela luta, o protesto pelo protesto, o desejo de falta de entendimento pelo desejo de falta de entendimento, a querela política pela querela política, em última análise, tem um único prejudicado, o povo a quem pretendemos defender», afirmou Nuno Magalhães, segundo cita a agência Lusa.

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O líder parlamentar democrata-cristão falava no debate quinzenal no Parlamento e referia-se à «situação difícil, complexa, e preocupante» na Grécia, sublinhando que «não há qualquer tipo de semelhança entre a situação grega e a situação portuguesa, ao contrário do que muitos, há bem poucos meses, queriam fazer crer».

«Este Governo tem cumprido com o memorando que o Estado português assinou, através de uma maioria parlamentar sólida, com um partido da oposição que, tendo dias, tem sabido no essencial, honrar aquilo que negociou e assinou em nome de Portugal», afirmou.

Ainda «mais importante», defendeu Nuno Magalhães, «Portugal tem um acordo de concertação social que importa preservar, desenvolver, reafirmar e que garante credibilidade externa através da coesão interna».

Contudo, o líder da bancada do CDS-PP, condenou que, «para alguns, 11 meses depois parece que tudo vai mudar» e que o país está «já em condições de voltar ao investimento público rapidamente e em força, que ainda há margem para aumentar a despesa do Estado, que o mundo mudou, mudou muito num só dia, e que as dificuldades, o equilíbrio orçamental, a "regra de ouro", são coisas do passado».

«As soluções fáceis e instantâneas são uma quimera do passado, as ilusões do momento um perigo para o presente e, sobretudo, qualquer falta de rigor, um perigosíssimo passo para o abismo», argumentou.

O CDS «nunca teve uma visão maniqueísta em relação a uma suposta e artificial oposição entre o rigor orçamental e o crescimento sustentado que alguns querem fazer crer», afirmou, referindo que para os democratas-cristãos, «é particularmente claro que uma é pressuposto da outra».

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