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«Votar em Paulo Portas é votar em Sócrates»

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Afirmação é do ex-líder do PSD, Luís Filipe Menezes, que acredita num «entendimento tácito» entre os dois

O ex-líder do PSD Luís Filipe Menezes afirmou esta segunda-feira ser «claro que votar em Paulo Portas é votar em Sócrates» criticando o «entendimento tácito» que parece existir entre os dois.

«Há uma questão que todos os portugueses, face às declarações de Paulo Portas recentemente, querem ver esclarecida. É se, como aparenta, Paulo Portas está disponível para, numa eventualidade que não vai acontecer, ser a muleta de Sócrates. Tudo aponta para que haja uma certa comiseração e até um certo entendimento tácito de Paulo Portas com Sócrates», disse à Lusa Luís Filipe Menezes, horas antes do debate televisivo entre os dois.

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Para Menezes «parece que hoje já é claro que votar em Paulo Portas é votar em Sócrates, independentemente desse esclarecimento».

Acrescentou mesmo que «quem no centro está farto de Sócrates e considera que o país precisa de mudar sabe que aritmeticamente, o voto de hesitação no Dr. Portas é votar no Eng. Sócrates».

Criticando recentes declarações do líder do CDS, realçou que «só há dois candidatos a primeiro-ministro e não adianta a Portas dizer que é candidato que isso é uma brincadeira. Também podia dizer que era candidato a secretário-geral da ONU que vale o que vale».

Por isso mesmo, esclareceu que «do ponto de vista político», é preciso lembrar que «entre os que se afirmam como candidatos a primeiro-ministro, só um é que não está comprometido com estes 16 anos de descalabro que é Passos Coelho. O engenheiro Sócrates está comprometido com 12 anos de má governação socialista, como primeiro-ministro e ministro, e Paulo Portas está comprometido com uma governação que ainda hoje é um fantasma que o persegue permanentemente».

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Questionado sobre uma possível coligação entre o PSD e o CDS após eleições, destacou que o seu partido «sempre abriu a porta a essa possibilidade», reconhecendo porém que «a atitude de Paulo Portas é um problemazinho».

O autarca de Gaia considera que Portas «está a colocar dúvidas sobre qual é o seu espaço preferencial», salientando que «não deve ficar no ar a ideia de que o CDS é um partido a qualquer preço que quer um lugar no governo e ser contrapeso tanto faz se do PS se do PSD».

«Agora que o PSD já afirmou com clareza que não quer, e de forma alguma ambiciona o tal bloco central de união nacional com que muitos sonhavam, o CDS tem a obrigação de fazer esse esclarecimento», rematou.

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