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O «pesadelo» e «flagelo» do desemprego jovem

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PCP e BE juntos nas críticas às políticas de austeridade do Governo e as suas consequências ao nível do desemprego, sobretudo entre os jovens

Os deputados Jorge Machado, do PCP, e Mariana Aiveca, do BE, criticaram esta sexta-feira as políticas de austeridade do Governo da maioria PSD/CDS-PP e as suas consequências ao nível do desemprego, sobretudo entre os jovens.

«Uma taxa de desemprego de 42 por cento sobre a juventude é um pesadelo para um país, a demonstração do fracasso da política levada a cabo pelo Governo e a prova de que temos de inverter o caminho", afirmou o parlamentar comunista, nos Passos Perdidos da Assembleia da República.

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A taxa de desemprego em Portugal alcançou um novo máximo, de 17,8 por cento, em abril, com o desemprego jovem a subir também para um nível recorde de 42,5 por cento, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.

«Nós vamos caminhando para o abismo numa sociedade em que mais de metade dos jovens não tem acesso ao emprego. Este Governo perdeu toda a legitimidade e capacidade para políticas que resolvam os problemas do país e do flagelo primeiro que é o desemprego», disse a deputada bloquista.

Para Jorge Machado, os números «são a prova da insanidade social deste Governo, numa altura em que o desemprego atinge perto de 1,5 milhões de trabalhadores», «mais que suficientes para o Presidente da República convocar eleições antecipadas» e parar a «estratégia suicidária do Governo».

«É deliberado, não é feito de forma inconsciente. Não temos um cenário em que os membros do Governo tenham de ser internados num manicómio. É uma opção deliberada de promover o desemprego, baixar os salários e concentrar mais riqueza em meia dúzia de grupos económicos», acrescentou Jorge Machado.

Mariana Aiveca anteviu um aumento contínuo do desemprego caso o executivo liderado por Passos Coelho mantenha o mesmo rumo seguido até aqui.

«Não aceitamos que nos cortem o futuro. Esta vai ser a tendência exatamente por via das políticas recessivas que este Governo optou por tomar. Continua a cortar a possibilidade de investimento público para a criação de emprego», afirmou.

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