O procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, defendeu, esta sexta-feira, em Portimão, que as fugas ao segredo de Justiça devem ser punidas ou, caso contrário, que se termine com este procedimento judicial.
«Quem faz fugas ao segredo de Justiça deve ser responsabilizado ou, então, acabem com ele [segredo de Justiça]», defendeu Fernando Pinto Monteiro, advertindo que «correm muitos inquéritos para averiguar muitas fugas de informação», referiu.
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O PGR esteve reunido com magistrados do Ministério Público no Tribunal de Portimão para ouvir falar sobre as condições de trabalho no local.
Pinto Monteiro mostrou-se ainda disponível para reagir à notícia do semanário «Sol», cuja edição de sexta-feira refere que o procurador-geral da República foi informado pessoalmente de escutas telefónicas que estavam a decorrer no âmbito do caso Face Oculta e que, a partir desse dia, as conversas mudaram de tom.
Perante estas acusações, Pinto Monteiro garantiu que nunca saiu qualquer informação da Procuradoria-Geral da República relativamente ao processo Face Oculta, considerando a notícia do «Sol» desta sexta-feira «completamente falsa» e uma «manobra» sem «o mínimo de seriedade e fundamento, que é uma coisa que faz falta a um bom jornalismo», considerou.
No entanto, o PGR acredita que os tribunais saberão apurar quem é o autor dessas «notícias completamente falsas e que algum dia será punido por isso», advertiu Pinto Monteiro.
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