O BE reagiu ao anúncio de José Sócrates de um acordo com a troika internacional para a chamada «ajuda» financeira, dizendo que se trata de uma «tragédia» que resultará na «destruição da economia».
«Se o plano é este, antecipamos já o resultado», disse o coordenador do BE, Francisco Louçã, referindo que «será uma tragédia que destruirá a economia».
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Para Louçã, mais do que a «especulação» nos media sobre a ajuda, a que Sócrates se referiu, o primeiro-ministro deveria explicar em que consiste verdadeiramente o acordo.
«Não disse o montante do empréstimo, não disse o juro do empréstimo, não disse as condições do empréstimo», apontou.
Louçã frisou, porém, que a informação de que o acordo se irá basear no PEC4 deixará antever o «congelamento de pensões, incluindo as mais baixas», um «amplo plano de privatizações» e uma «lei para facilitar os despedimentos e pôr os trabalhadores a pagar o próprio despedimento».
O líder bloquista anunciou que o seu partido vai propor uma «auditoria das contas» para permitir «a renegociação da dívida» e que irá ainda apresentar a «proposta da criação de um fundo nacional para o resgate das dívidas».
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