O cabeça-de-lista do PS pelo distrito da Guarda, Francisco Assis, acusou o PSD de «inventar factos» para defender a ideia de que se vive em Portugal um clima de «asfixia democrática».
Num discurso feito no centro da cidade beirã, ao lado de José Sócrates, Assis, começou por afinar o tom da intervenção desta forma. «Estamos aqui na Guarda, onde até do ponto de vista puramente biológico se vive o ambiente mais puro de Portugal». Depois investiu.
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«O que foi feito pela direita, pela direita resignada, pela direita conservadora, pela direita mais reaccionária que tivemos nos últimos anos na nossa vida política, a forma como tentaram construir a ideia da existência de uma asfixia democrática é totalmente inaceitável», afirmou.
Segundo o dirigente socialista, os sociais-democratas, «primeiro construíram a teoria, uma teoria falsa, uma teoria que em nenhum ponto do país do ponto de vista do Governo do PS se verificou». Depois, continuou: «Não contentes com a teoria, construíram factos, inventaram factos, para suportar essa teoria».
«Aqueles que diziam que falavam em nome da verdade, afinal, falaram, como nunca ninguém antes, em nome da mentira», criticou. «É essa mentira que nós vamos rejeitar», disse, para em seguida fazer um apelo: «A um grande empenhamento, uma grande determinação, para ganharmos aqui, para ganharmos no país, para continuarmos a ter esta maioria».
«Neste momento de grave crise de valores, nalguns sectores da sociedade portuguesa, nós precisamos como nunca de um homem vertical e corajoso como primeiro-ministro», disse, apelando a uma concentração dos votos.
«Desde 1985, que nunca foi tão importante como hoje fazer um apelo a uma forte concentração dos votos do centro e da esquerda em torno do PS», rematou.
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