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Alegre: alteração ao código laboral não resolve problemas do país

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Candidato apoiado pelo PS prometeu que, caso seja eleito, reunirá com os parceiros sociais para discutir apoios ao emprego

O candidato à presidência da República, Manuel Alegre, afirmou, este sábado, que a alteração ao código laboral não resolve os problemas do país e prometeu que, caso seja eleito, reunirá com os parceiros sociais para discutir apoios ao emprego.

«Se for eleito Presidente reunirei com os parceiros sociais todos para discutir medidas sobre o emprego, o combate à precariedade e o crescimento económico do país, não no sentido de governar, mas no sentido de inspirar soluções que nos permitam sair da situação em que nos encontramos», declarou Manuel Alegre no final de um debate com o candidato do PCP , Francisco Lopes, transmitido pela SIC.

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O candidato, apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda, lembrou que votou contra o código laboral, enquanto deputado, e que «aquilo que resolve a crise é o crescimento económico e as políticas de emprego».

«Aumentar a competitividade do país pela inovação tecnológica e pela inovação social», bem como «uma mudança de mentalidade de alguns dos empresários» são, segundo o candidato, formas de combater a actual situação económica e financeira que Portugal atravessa.

«Não se pode apostar em mão-de-obra barata, desqualificada. Temos novas gerações altamente qualificadas e é preciso mudar a economia para que estas dêem a sua contribuição ao enriquecimento do país e ao crescimento económico», sublinhou Manuel Alegre.

O candidato do PCP também deixou a promessa de que, se for eleito chefe de Estado, irá «promover o desenvolvimento, [promover] a produção nacional e apostar numa melhoria dos serviços públicos e da protecção social».

«Proponho usar os poderes no quadro da Constituição da República e naquilo que a constituição contempla para promover essa mudança ao serviço de Portugal e não, ao serviço daqueles que se apropriam do país em proveito próprio, nomeadamente, a União Europeia, os grupos económicos e financeiros e os especuladores no nosso país», rematou Francisco Lopes.

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