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Francisco Louçã, antigo dirigente do Bloco de Esquerda e um confesso apoiante do Syriza considera “difícil” um acordo entre a Grécia e os dirigentes europeus. Louçã considera aliás que a bola está do lado dos dirigentes europeus.
“Só depende das autoridades europeias a decisão política e económica se querem ou não a Grécia no euro. Da Merkel… não há nenhuma outra autoridade europeia”, resumiu Francisco Louçã, numa entrevista no Jornal das 8 da TVI.
“Neste momento, nenhuma decisão depende do Governo grego. (…) Toda a decisão é remetida para os encontros entre o primeiro-ministro e a chanceler alemã e os chefes de Governo da União Europeia.”
“Mas não creio que no substancial ele vá mudar a convicção que os dirigentes gregos têm de que a chave da solução para a Grécia é poder alterar as condições do peso de uma dívida pública”, acrescentou.
“A nossa dívida pública é menor do que a dívida grega, mas está muito acima do que é considerado sustentável”, alerta.
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“Sem isso, pode fazer-se as vénias à senhora Merkel que se quiser, mas a Europa continua a virar-nos as costas”“Somos uma economia muito vulnerabilizada e qualquer crise financeira que possa desencadear um aumento da pressão nos juros leva-os à beira do abismo.”
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