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Freitas compara medidas da troika a «aspirinas»

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Fundador do CDS compara medidas a quem dá «um conjunto de aspirinas» a uma pessoa com uma grande gripe

O fundador do CDS Freitas do Amaral definiu esta segunda-feira as medidas acordadas com a «troika» como de «curto prazo», comparando-as a quem dá «um conjunto de aspirinas» a uma pessoa com uma grande gripe, escreve a Lusa.

«As medidas apontadas pela "troika" são medidas de curto prazo, para reequilibrar as nossas finanças em três anos. É como quem dá um conjunto de aspirinas para uma pessoa com uma grande gripe. Uma vez passado isso, temos de reaprender a andar normalmente, sem nos endividarmos até ao pescoço todos os anos», disse Freitas do Amaral em Lisboa, à margem da apresentação do estudo «Países Como Nós», organizado pelo jornal Expresso e pela consultora PricewaterhouseCoopers.

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O «mais importante» para a recuperação da economia, sustentou, é definir claramente quais os sectores que Portugal deve apostar e investir para que o país «em dez, quinze, vinte anos» ultrapasse o seu «atraso crónico».

Corrigir o «défice da balança comercial e de transacções», «consumir mais que poupar» e «investir menos que o necessário» são opções que o estudo «Países Como Nós» aponta, sublinhou ainda o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros da primeira legislatura de José Sócrates.

Os ministros das Finanças europeus deram hoje, em Bruxelas, «luz verde» ao programa de assistência financeira a Portugal de 78 mil milhões de euros, acordado entre o Governo e a «troika», constituída pelo Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu.

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