A nova ministra da Saúde assumiu as suas novas funções com uma «grande prioridade»: «Melhores e mais cuidados de saúde». Ana Jorge apresentou como grande trunfo o conhecimento do terreno, por ter estado durante quase quarenta anos no Serviço do Nacional de Saúde.
Depois da tomada de posse, a médica de profissão descreveu a sua nova missão, com a promessa de restabelecer a confiança entre o Estado e os cidadãos. «Melhores e mais cuidados de saúde é essa a grande prioridade», apontou Ana Jorge.
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«Trabalho há cerca de 40 anos, quase, no Serviço Nacional de Saúde tenho provas dadas na minha profissão», afirmou a ministra dizendo ser uma «pessoa de diálogo». «Gosto de conversar, sei sentir. Sou do terreno, conheço mais problemas».
Ana Jorge disse ainda compreender que a mudança possa gerar «alguma preocupação nas populações», mas que irá trabalhar no sentido de fazer-lhes chegar a mensagem de que o processo em curso «é no sentido da melhoria».
Sobre a reestruturação das urgências, a governante descreveu-o como um «dossier complexo», que ainda terá que analisar.
Cultura: «Mais e melhor, com menos meios»
«Mais e melhor, com menos meios». Este é o compromisso do novo ministro da Cultura, António Pinto Ribeiro. O substituto de Isabel Pires de Lima disse ainda aos jornalistas que tem como objectivo mobilizar todos os agentes culturais.
A ex-detentora desta pasta expressou, por seu lado, o sentimento de tranquilidade de consciência pelo trabalho feito.
«Saio com o sentimento de ter dado uma colaboração muito forte para a implementação das políticas deste governo, que prestei com grande honra e grande orgulho», sublinhou.
Já sobre os motivos da sua saída, a antiga governante adiantou que as políticas do governo tinham chegado ao fim de um ciclo. «Tenho muito orgulho por ter introduzido uma linha política muito forte e determinada no ministério da Cultura», garantiu.
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